segunda-feira, fevereiro 08, 2010

Hoje o céu estava rosa. Não o rosa habitual, que sempre vejo. Nada daquele rosa alaranjado enfadonho, aquele tom quase salmon. Nada de mesclas. Simplesmente rosa.
Era interessante... o rosa vertendo-se ao pink, o degrade até o roxo, que se mesclava na nuvem de chuva, numa paisagem inquietantemente linda. As vezes ainda tem pessoas capazes de me questionar por que não me mudo desse apartamento doido. Eis o porquê. Aqui, o céu é rosa.
O rosa é muito diferente daquele rosê de sempre. Todos insistem nesse rosê como rosa. Não! Rosê não é rosa, é rosê! E por mais que se insista no rosê, ele nunca chegará aos pés do rosa, do meu rosa.
Que coisa "menina"... rosa... OK, não é aquele rosa bebê, cor de fralda, é um rosa adulto, maduro. Mas rosa, pra não perder o encanto. Muita gente se prende nesses rosas infantis, mas não entendem que o verdadeiro rosa é vil e sarcástico, quase manipulador, e não teme se colocar como uma referencia vazia de outras épocas, pois ele estando ali, ele domina e é capaz até de mudar. Ele mescla-se até o magenta ou o uva, ele tem diversas faces, mas segue sendo só ele, o rosa.
A vilania dessa história está no ser o q é, que parece uma coisa e é ourta, e é camaleonico a ponto de se mostrar de tantas formas que fica escondido. Muitas vezes o rosa não é rosa, mas ele pode romanticamnete atuar sobre você num choque endiabrado de cores. Afinal, meu céu é rosa. Meu céu sempre foi rosa.